Para uma melhor reprodução de cores e para conferir maior profundidade óptica à restauração é interessante utilizar cores mais saturadas nas camadas mais profundas (por exemplo DB3 OU DA4).
Feita a regularização da parede de fundo, a porção referente a dentina de cada uma das cúspides envolvidas é reconstruída da cor préviamente selecionada. Uma regra básica nesta etapa é empregar cores levemente menos saturadas do que as empregadas no primeiro incremento, porém mais saturada do que a cor final desejada para a restauração.
Por exemplo, se a primeira camada foi DB4 e a cor final desejada seja um A2, uma boa alternativa é empregar DA3 na confecção da dentina.
Para finalizar a restauração , uma camada da cor préviamente selecionada aplicada para reproduzir todo o esmalte ausente. É importante que a camada fique perfeitamente adaptada ao longo de toda a margem cavitária, sem excessos ou ausências de material para minimizar a necessidade de acabamento e polimento grosseiros.
Após o condicionamento ácido dos tecidos dentais e aplicação de um sistema adesivo de sua escolha, o compósito é aplicado em pequenos e sucessivos incrementos de forma a desenvolver as características ópticas e anatômicas do esmalte e dentina. A aplicação de corantes, embora seja uma etapa imprecíndivel, permite uma inegualável mimetização com as estruturas dentais, promovendo um resultado estético excelente.
A utilização de massas translúcidas permite que a cor da estrutura dental subjacente seja percebida contribuindo para a expressão cromática da restauração.
Após os procedimentos de acabamento e polimento a restauração apresenta uma excepcional mimetização de forma e cor com a estrutura dental.
Uma boa dia para a escultura oclusal do elemento seria a prévia utilização de uma matriz oclusal de silicone transparente (Transil, Ivoclar Vivadent).
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