segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Implantes Dentários


Talvez estejamos falando da maior revolução na forma de tratamento dos pacientes que já perderam um ou mais dentes e precisam substituí-los. Como uma Especialidade relativamente recente, a Implantodontia gera muitas dúvidas e conflitos. É a área odontológica com maior avanço científico e tecnológico nas últimas décadas, e que chega ao século XXI como uma terapia extremamente experimentada e segura. Os implantes variaram muito de forma no século passado. Desde os egípcios, os homens sempre buscaram tentar substituir dentes perdidos das mais diversas formas. Os implantes evoluíram para o que são hoje: parafusos de titânio puro, que são colocados em contato direto com o osso da mandíbula ou da maxila, no local determinado da perda dentária. O implante com o tempo sofre um processo que chamamos de ósseo-integração, que é a união física, funcional e organizada da superfície do implante com o tecido ósseo do paciente. Vale ressaltar que o titânio é um metal totalmente inerte e bio-compatível, de forma que o organismo nunca o rejeita. Em casos mal planejados, mal executados ou contra-indicados há falhas e o implante acaba não sofrendo o processo adequado de ósseo-integração por sobrecarga, falta de passividade ou falta de torque - conceitos técnicos que os pacientes podem entender com explicações mais detalhadas do Especialista. O futuro nos reserva ainda grandes surpresas com o avanço nas pesquisas que utilizam células-tronco. Provavelmente, num futuro próximo, seja possível implantar células com potenciais de desenvolver um novo germe dentário e fazer erupcionar, “nascer”, uma terceira dentição no paciente. Hoje podemos fazer uma terceira dentição quase “biônica”, substituindo os dentes perdidos por “raízes” de titânio, onde serão parafusados pilares capazes de manter um dente de resina ou porcelana. Esta é uma alternativa altamente confiável, previsível e segura para reabilitar o paciente e, o mais importante, altamente conservadora. A cirurgia é, quase sempre, extremamente rápida; o pós-operatório é, quase sempre, indolor e o paciente, em alguns casos, pode até sair com os dentes sobre os implantes na mesma sessão, o que chamamos de “carga imediata” ou “estética imediata”.





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